Flying sources

Eu já vi. Faz muito tempo, na primeira vez em que estive em São Tomé das Letras, lá pelas bandas das Minas Gerais. Uma experiência única. Fantástica. Extraordinária mesmo. E só conto isso porque mais 5 pessoas viram junto comigo.
Hoje li no G1 que OVNIs rasgaram o céu dos EUA. Se não for mais uma armação daqueles americanos, fotomontagem de algum psicopata ou brincadeira de algum nerd, não sei o que eles poderiam querer com aquele povo de lá. Ou vai me dizer que eles estão pensando em abduzir o Obama? Ainda é cedo demais pra isso.

Este ano não vai ser igual àquele que passou...

Neste carnaval não vai ter Bola Preta, não vai ter Céu na Terra, não vai ter Boitatá. Não vai ter Boitolo, nem ZooBloco, e muito menos Suvaco do Cristo. Nesta carnaval não vai ter nada. Pelo menos para mim... Vou comemorar meus 40 anos no sábado da folia na festinha de 8 anos da minha afilhada e olhe lá! Neste carnaval vou ficar comportadinho ao lado da mulher e dos filhos. Vai ver é por isso que volta e meia me pego cantarolando que "este ano não vai ser igual àquele que passou..." Mas uma coisa este ano vai ter de bom: o Terreirão do Samba não é mais meu! E só quem trabalhou comigo no Sistema Globo de Rádio sabe o que isso significa!

Molho pesto ou receita para fazer as pazes com a pessoa amada

Meu casamento andou na corda bamba estes dias. Tive um péssimo final de semana, sozinho, trancado no apartamento curtindo deprê e um calor sudanês. Pior: a base de pizza e coca-cola, o que deve te sido ótimo para minha gastrite.

Mas nada como um dia atrás do outro, ou melhor, nada como um prato atrás do outro. Pois foi por conta de um simples molho pesto que eu e minha mulher estamos de boa novamente. Na verdade foi graças a minha fome e a meu bom traquejo na cozinha que voltamos às boas. E isso só aconteceu ontem à noite, quando eu cheguei em casa morrendo de fome, depois de um dia intenso de reuniões na produtora.

Cheguei, tomei banho e fui pra cozinha ver o que tinha pra comer. Como eu não tinha almoçado, resolvi preparar alguma coisa que não fosse mais um sanduíche. Abre armário aqui, fecha geladeira ali, vi que tinha manjericão, alho, azeite e nozes em mãos. Não pensei duas vezes e resolvi preparar logo um prato de massa ao molho pesto. Botei água pra ferver e coloquei as mãos literalmente na massa. O cheirinho que vinha da cozinha despertou a atenção da minha mulher, até então esparramada no sofá assistindo a novela da Índia. Papo vai, papo vem, no final da noite estávamos os dois dividindo os restos do macarrão que sobrara na panela. De quebra, uns beijinhos e fomos dormir felizes e alimentados. Em todos os sentidos. Por isso, se você está em crise no seu casório, tente a receita que segue abaixo e seja feliz!

Macarrão ao pesto
Ingredientes:
1 pacote de massa da sua preferência
1 dente de alho
1 xícara de folhas de manjericão
meia xícara de azeite
sal e pimenta do reino a gosto
meia dúzia de nozes picadas
queijo parmesão de boa qualidade ralado

Modo de fazer:

Cozinhe o macarrão até ficar al dente.

Num processador junte as folhas de manjericão, o alho e o azeite e bata. Junte o queijo ralado e as nozes picadas. Coloque o sal e a pimenta sem exagerar. Misture tudo à massa e sirva. Pode ser quente ou frio. Fica bom pacas!

Você sabia?

No fundo do buraco tem mola. Li ou ouvi esta frase há poucos dias, não sei...

Mas toda vez que lembro dela penso naqueles que, num sábado como o de hoje, ensolarado e iluminado pelo azul de um céu sem nuvens, estão em suas casas recolhidos, remoendo suas tristezas, de braços dados com a derrota, esquecendo-se que do lado de fora o sol não para de brilhar. Porque tem gente assim, você deve saber.

Penso também naqueles que não conseguem largar o computador por nada e, presos à rede, já não comem, já não bebem, já não olham para os lados. Porque a rede é um buraco sem fim. O verdadeiro buraco negro, infinito de possibilidades. Para o bem e para o mal, não sabe?

Penso na crise, no Senado Federal, no Congresso Nacional, no Fórum Social e na falta de champanhe em Davos. Lembro dos meninos que têm fome, do castelo do deputado corregedor e da praia de um ex-governador. Ouço tiros na comunidade. Bombas, gritos. Uma atrocidade. Eu sei. Você sabe. Mas eles fingem não saber.

Enquanto isso, o mundo vai para o buraco.

O buraco é mais embaixo

Quase que diariamente eu passo de carro pela Avenida Presidente Vargas e ali, bem pertinho do prédio dos Correios e bem pertinho também do Sambódromo, tem uma agulha para que os carros que estão na pista da direita em direção à Candelária passem para a pista central. Normalmente entrar naquela agulha não é coisa das mais fáceis por conta do trânsito, quase sempre engarrafado, mas agora está pior. Não sei se a culpa é do César Maia ou se o choque de ordem da nova administração ainda não chegou às vias de fato, mas o certo é que ali, naquela agulha estreita, o que há mais de um mês era um buraquinho, deu lugar a uma cratera que a qualquer hora dessas vai causar um acidente feio.

Meu carro não é dos maiores e eu, sempre que passo por ali, passo devagar. Até porque, já sei do tal buraco e vou com mais cuidado que o habitual. Mas e quem não sabe? Porque mesmo se você estiver nos limites de velocidade está arriscado a cair naquele buraco e danificar seu pneu, suas rodas, sua suspensão. Isso se o prejuízo não for maior. E a cidade está toda assim. Uma vergonha. E olha que meu IPVA está pago, assim como o de muitos de nós. Só os que deveriam resolver este tipo de problema parecem não estar nem aí. Vai ver só andam de helicóptero e veem a cidade do alto. Mas, cá pra nós: o buraco é mais embaixo.

Nem doeu

Pois é... finalmente fiz meu exame de sangue.

Acordei cedo, antes das 7h, e fui sozinho pro Bronstein feito boi indo pro matadouro.

Não teve fila. Não teve nada. Foi até tranquilo.

A mulher que me deu a agulhada disse que teria sido ainda mais tranquilo se eu não estivesse tenso. Ok, da próxima vez eu faço uns exercícios de yoga antes. Garanto que deve ajudar.

Bom... o resultado sai na próxima sexta-feira, dia 13.

Como assim "sexta-feira 13"??

Comunicado Urgente ou "Escapei por hoje!"

Meu exame de sangue vai ter de ficar para amanhã, sexta-feira. Acabei saindo ontem para beber com uns amigos e esqueci que tinha me programado para tirar sangue na manhã desta quinta-feira. Na verdade eu não esqueci. Mas entre ver os amigos e o exame de sangue, eu optei pelos amigos, claro! Mas sexta-feira termina esta novela. Juro. Portanto, aguardem os próximos capítulos.

Pausa para poesia

Calei-me diante de tudo o que vi.
Sequer quis ouvir o que diziam.
Fugi.
Corri pra bem longe,
Tentei me esconder.
Não consegui.

Paredes.
Muros.
Portas.
Eram tantas barreiras.
Caí.

De um lado, escuro.
Do outro, penhascos.
E eu ali.
Parei.
Não tentei prosseguir

Em meio a tanta angústia,
Em meio a tanta fúria.
Nem pensei.
Bom mesmo é se tudo acabasse
Tudo se fosse.
Nada ficasse.
Em mim.
Só o óbvio... sou o óbvio.

Não vou escapar!

Lembram do exame de sangue que preciso fazer? Pois é... Quinta-feira, 7h, no Bronstein.

Dia de jogar flores no mar... do Leblon!

Esta foto é minha. Foi feita com meu celular ontem, dia de Iemanjá, num finalzinho de tarde quente de verão carioca.
Este que está na foto é o Claudio. Ele é baiano. E como bom baiano, todo dia 2 de Fevereiro joga rosas para a Rainha do Mar. Este ano ele não estava em Salvador, mas no Rio de Janeiro, mais precisamente na praia do Leblon. Ele, claro, foi fazer suas oferendas. E eu, claro, fotografei.

Em cartaz aqui no meu blog

O autor do cartaz aí em cima é um amigo que conheci na minha primeira campanha política, em Mogi das Cruzes, cidade do Alto Tietê. Willian Pesenti é paulista de corpo e alma, torcedor do Corínthians, peludo, barbudo e feio feito a peste. Uma figura das mais divertidas e dono de talentos múltiplos. Dos melhores que já conheci.

Tá dominado. Tá tudo dominado!

A foto acima é do Givaldo Barbosa, da Agência O Globo.
O Maranhão é do Sarney. O Amapá também.
A Câmara já era do PMDB, que agora tem o Senado.
É como canta o funk no Rio de Cabral:"tá dominado... tá tudo dominado"!

Odoiá Iemanjá!

Hoje, dia 2 de Fevereiro, comemora-se o dia de Iemanjá, a Rainha do Mar. Estou com ela na cabeça desde que acordei. Uma vontade de ir à praia e literalmente mergulhar na vibração dela. Antes de sair de casa eu rezei, meditei, agradeci e pedi proteção a ela. Eu me sentia protegido com seu manto porque eu vestia uma camisa azul e porque azul é a cor de Iemanjá.

No final da tarde eu fui à praia. Eu, Claudio, Paulo e Lauro. Quatro marmanjos carregando flores e presentes para jogar no mar em oferenda à Rainha. Era fim de tarde no final do Leblon. O céu ainda estava azul. O mar estava calmo. O mar estava em paz. O mar de Iemanjá. Odoiá, Iemanjá!

Oração de Iemanjá, a Rainha do Mar:

Oh, Mãe generosa, lava nossos erros, acolhe-nos, protege-nos e livra-nos de todo mal. Rogai por nós, oh, doce Rainha do Mar! Que teu suave canto de luz encha o coração de todos com paz. Odoiá, Iemanjá. Saravá Iemanjá!