terça-feira, 28 de abril de 2009

Dentro da minha cabeça


Outro dia comentei num blog de uma amiga minha, a Adriana Pinheiro, aquela da receita de cuscus marroquino, que ir ao cinema sozinho é comigo mesmo. Eu curto e vários de vocês devem curtir também. Mas o que me chamou a atenção foi que simultaneamente ao escrever a frase meu pensamento me soprava "ir ao cinema sozinho ou comigo mesmo?" e este jogo de palavras até agora está martelando minha cabeça. Afinal, eu vou ao cinema sozinho ou comigo mesmo?
Alguns psicólogos teimam em afirmar que quando somos crianças temos amigos invisíveis. Eu posso garantir que nunca tive. Meus filhos também me garantem que nunca tiveram unzinho sequer. E eu acredito neles. Mas quem sou eu para duvidar dos psicólogos, né? Todos tão empenhados em entender a mente humana, tarefa que eu considero ingrata pra caramba, aliás. E pretensiosa também, convenhamos. Confesso que já tentei entender a minha. Só a minha. Mas desisti faz tempo.
O certo é que eu nunca tive um amigo invisível, mas ouço vozes. Sim. Ouço minha voz interior o dia inteiro. A mesma voz que me disse "ir ao cinema sozinho ou comigo mesmo?" enquanto eu comentava no tal blog da minha amiga. E ela fala comigo sem parar. Não sei se é a voz da razão, se é o tal do livre arbítrio, ou se é minha parcela de esquizofrenia que teima em me dar um alô. Só sei que tem horas que rola um bate-papo infernal dentro da minha cabeça. Eu comigo mesmo. Daí que eu começo a achar que nunca estou sozinho porque, mesmo que eu esteja pensando que eu estou sozinho, eu estou comigo mesmo e esse comigo mesmo fala pelos cotovelos. Vai ver é por isso que eu sou capaz de ficar horas calado, sem falar uma palavra sequer. Completamente mudo, o que deixa uns e outros intrigados até. Na verdade estou só prestando atenção no que eles estão falando. Afinal, desde pequeno eu dou muita atenção ao que me dizem.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Aquilo que o povo quer


Há cerca de um mês eu tenho saído às ruas em busca de depoimentos de populares a respeito de determinados temas como política, reeleição, crise econômica, segurança, desemprego e mais o que o povo estiver a fim de falar. Eu faço questão de deixar meus entrevistados bem à vontade e afirmo que minha equipe está ali para servi-los e que é uma ótima oportunidade para eles falarem o que quiserem e mandarem seus recados para quem bem entenderem. Já estive no Largo do Machado, no Largo da Carioca e na Central do Brasil e o povo literalmente solta o verbo sem a menor cerimônia. Desde o trabalhador mais humilde ao engravatado e à madame, a voz do povo forma um coro em uníssono, pois no geral as preocupações, as decepções e as angústias são as mesmas.
A segurança, ou melhor, a falta dela aqui no Rio de Janeiro, é um ponto comum a todos os entrevistados. Seja para aquele que mora na baixada ou nas comunidades até ao mauricinho bem nascido da zona sul carioca, a violência afeta diretamente a vida de todos. Bastam poucos segundos em frente à câmera para o tema vir à tona, assim como a descrença nas ações do governo para solucionar tamanho problema. Assaltos, homicídios, brigas, tráfico de drogas. Cada um destes temas faz parte da realidade e da vida de cada cidadão que mora no Rio de Janeiro. Não importa onde. Do Leblon a Bangu. De Madureira a Copacabana. Do Méier ao Rio Comprido. De Campo Grande à Tijuca. Não há um bairro nesta cidade que ainda considero maravilhosa que não tenha uma história triste de violência para contar. E os depoimentos que colhi não me deixam mentir.
Assim também como não me deixam mentir os depoimentos sobre o descrédito com os políticos e com aqueles que fazem da vida pública nada mais que um instrumento para alavancar seus interesses pessoais. E confesso que isto muito me entristece, ainda mais depois de uma longa e esclarecedora conversa com Givaldo Siqueira no final da tarde de hoje e que terminou numa carona dentro de um táxi, da Praia do Flamengo até o Castelo. Givaldo é da executiva nacional do PPS, o Partido Popular Socialista, antigo PCB, o Partido Comunista Brasileiro, mais conhecido como Partidão.
Figura ilustre, atuante e grande conhecedor da política brasileira, Givaldo carrega no seu DNA a crença na luta contra as desigualdades e a paixão pela política. Viveu anos na clandestinidade, desde as primeiras horas do fatídico dia 1 de Abril de 1964 até meados de 1980, quando retornou do exílio no exterior. Conhece a fundo as questões do nosso Brasil e é amante da liberdade em todas as suas manifestações. E justamente por ser um defensor da democracia, Givaldo também se preocupa, e muito, quando percebe o descrédito cada vez mais crescente com aqueles que deveriam representar o povo e a política nacional. "É um vírus muito perigoso e que está solto por aí", diz ele. Eu concordo. E me angustio ao ver que o povo, a massa, parece não perceber a orquestração por trás disso tudo, como se o único objetivo fosse nivelar a todos por baixo, para cada vez mais parecer que a classe política é, como se diz no popular, "tudo farinha do mesmo saco". Esta semana mesmo fomos "surpreendidos" com mais um escândalo envolvendo nossos parlamentares. Desta vez foi a farra das passagens e das viagens aos exterior dos deputados e suas famílias. Tudo pago com dinheiro do contribuinte. Aquele mesmo contribuinte que há cerca de um mês eu tenho entrevistado nas ruas desta minha cidade. Aquele mesmo contribuinte que quer ter direito à educação, à segurança, à saúde, ao emprego. E pelo que eu pude ver e ouvir nestas minhas entrevistas, o povo só quer o básico. Só isso.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Salve Jorge!


Aqui no subúrbio do Rio de Janeiro o dia 23 de abril começa com uma grande queima de fogos. À meia-noite e no alvorecer. Desde pequeno eu me encanto e me emociono com a devoção ao Santo Guerreiro e lembro de uma vez ter ido à igreja de São Jorge em Quintino. Agora, depois de bem crescidinho, sempre que posso entro na igreja de São Jorge lá no Campo de Santana, faço minhas orações, acendo uma vela e sigo meu caminho.
Hoje, dia 23 de abril, já cruzei com uma dezenas de pessoas nas ruas vestidas com camisas com a imagem do Santo Guerreiro estampadas. Elas estão vestidas com as roupas e as armas de Jorge. À meia-noite, em meio ao foguetório, eu estava rezando. Porque eu também sou filho dele.

Oração a São Jorge

Chagas abertas, Sagrado Coração, todo amor e bondade, o sangue do meu Senhor Jesus Cristo, no corpo meu se derrame hoje e sempre. Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me exerguem e nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não o alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se rebentem sem o meu corpo amarrar.

Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua Santa e Divina Graça, a Virgem Maria de Nazaré, me cubra com o seu Sagrado e divino manto, me protegendo em todas minhas dores e aflições, e Deus com a sua Divina Misericórdia e grande poder, seja meu defensor, contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. E o glorioso São Jorge, em nome de Deus, em nome de Maria de Nazaré, e em nome da falange do Divino Espírito Santo, me estenda o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, do poder dos meus inimigos carnais e espirituais e de todas as suas más influências, e que debaixo das patas de seu fiel ginete, meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós, sem se atreverem a ter um olhar sequer que me possa prejudicar. Assim seja com o poder de Deus e de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.

Amém.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

O dia em que a girafa engasgou


Sexta-feira santa. Dia de comer bacalhau. Dia de ir à igreja. Dia de rezar. Dia de procissão e de lembrar da paixão de Cristo. Mas meus filhos quiseram ir ao zoológico pela enésima vez e como era feriado, estávamos todos em casa, lá fomos nós ver a bicharada. Lembro que quando era pequeno eu tive trauma de zoológico porque meu irmão, aquele da baba azul, sempre que meus pais perguntavam onde ele queria passear, ele mandava na lata: "quero ver bicho". Devo ter ido umas 819 vezes ao zoológico na minha infância. Atualmente não tem sido diferente, pois meu filho do meio é tão fissurado em animais que não se cansa de repetir que na próxima vida quer nascer elefante. Não me pergunte o por quê. E o passeio que ele mais gosta de fazer, claro, é ir ao zoológico.
Desta vez, estrategicamente, já chegamos lá por volta das 15h. Os portões fecham as 17h. Ou seja, apenas duas horinhas e olhe lá. Está de bom tamanho. O trajeto é praticamente o mesmo: primeiro as araras e os pavões (que agora ficam soltos); depois a gente vai ver os macacos e, agora que o filho do meio sabe ler, as placas explicativas são lidas de cabo a rabo e haja paciência pra saber do que eles se alimentam e de onde eles vêm. Devo confessar que a bunda de um mandril, que é uma espécie de macaco, me chamou a atenção. Estava vermelha e inchada, parecendo carne viva, mas acho que era uma fêmea e ela estava no cio. Até porque, o outro macaco, na mesma jaula, não parava de olhar para aquele bundão. Acho que depois que os portões do zôo fechassem o bicho ia pegar. Literalmente.
Fizemos a curva à esquerda e por pouco não tomamos um banho de "caca" de chimpanzé, pois o tal estava atacado e uma multidão se aglomerava na frente da sua jaula incitando-o a fazer gracinha. Numa das centenas de vezes que estive no zoológico com meus filhos menores, o do meio, o que quer nascer elefante da próxima vez, foi premiado com "caca" de chimpanzé no pé. Se eu já acho ruim limpar bunda de criança, imagina a minha cara na hora de limpar pé com cocô de macaco? Mas desta vez escapamos ilesos.
Dos macacos fomos direto ver os felinos. Linces, onças pintadas, onças pardas, jaguatiricas, tigres e um leão nervoso pacas, que rugia fazendo tudo em volta tremer. Tinha criança chorando de medo até. Não sei se você já teve a oportunidade de ver um leão rugir de perto. É impressionante. Acho que é por isso que ele é o rei, na boa. Ganha no grito, sabe?
Logo mais à frente foi a vez do elefante. Sempre tive pena do elefante do zoológico do Rio, pois ele vive sozinho, sem uma companheira. Não deve ser nada legal viver ali sozinho, mesmo que seus "aposentos" sejam confortáveis. O cara tem até direito à piscina, é mole? Mas parece não ligar muito pra isso não, pois de todas as vezes em que eu estive no zôo, só vi o elefante na piscina uma vez. Das outras vezes ele está sempre lá, paradão, balançando a tromba pra cá e pra lá. Vidinha mais sem graça.

Bem pertinho do elefante moram as girafas. Eu tenho a maior simpatia por girafas e sempre que encontro com elas faço questão de pegar umas folhas, esticar o braço e ver aquele pescoção chegar perto e comer as folhas na minha mão. Meus filhos adoram e me acham o máximo por causa disso. Ou me acahavam, sei lá... porque desta vez eu quis fazer diferente e peguei um galho de uma planta de um canteiro e lá fui eu belo e faceiro com meu galho na mão oferecer à girafa. Ela, claro, não pensou duas vezes e abocanhou a galhada de uma só vez. Foi aí que começou o estresse. Não sei se a folhagem não tinha um gosto agradável ou se os galhos não eram tão macios e suculentos, mas a coitada da girafa começou a engasgar e a botar uma língua quilométrica pra fora, como se estivesse sufocando. Meus filhos me olharam como quem diz "ela vai morrer, papai?". Fiquei nervoso. Sem graça. Com um bando de gente me olhando como se me dissessem "seu mané, não sabe que é proibido alimentar os animais?".
Logo veio um guardinha e perguntou o que havia acontecido. Uma das crianças que estava por perto e viu tudo foi logo apontando pra mim, dizendo pra autoridade que eu tinha dado um galho pra girafa comer. Se eu pudesse, teria virado avestruz na hora, porque minha vontade foi a de enfiar o pescoço debaixo da terra e me esconder. Mas eu fiz aquela cara assim de quem fez merda e disse: "é... um galhinho de nada... e ela engasgou". Nunca mais vou me esquecer do olhar fuzilante que o guardinha me lançou nem da minha sensação de alívio quando a girafa finalmente conseguiu engolir o tal galho. Imagina se ela morre? Eu nunca mais ia poder entrar num zoológico, né?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Receita roubada


Esta receita que publico hoje é um "Cuscus marroquino à moda da Adriana Pinheiro", mulher de um amigo meu, o Romano, autor da foto que ilustra este post. Ela também tem um blog (adrianapinheiro.blogspot.com), o qual visito sempre que posso e foi numa destas visitas que dei de cara com esta receita que parece ser deliciosa e uma ótima pedida para a Páscoa!


Ingredientes: (para servir 4 pessoas)

1 kg de camarão

1 cabeça de alho

1cebola grande

2 cenouras grandes

6 colheres de sopa de azeite de oliva

1 colher de chá de curry

2 colheres de chá de cominho em pó

1 punhado de passas pretas

1 punhado de castanhas de caju

2 copos (de 300ml) de cuscus marroquino

1 colher de chá de manteiga

1 molho de coentro fresco

sal e pimenta do reino


Modo de fazer:

A Adriana costuma fazer esta receita em 3 panelas diferentes. No final é que ela junta tudo. Primeiro ela limpa o camarão e refoga no azeite e no alho todo socado, sal e pimenta do reino por uns 5 minutos em uma panela. E pronto... deixa quieto.


Em outra panela, ela prepara o cuscus puro, seguindo as intruções da embalagem, que são as seguintes: ferver 2 copos de água com um filete de azeite de oliva. Quando ferver, desligue o fogo e jogue na água a mesma quantidade de cuscus (2 copos). Tampe a panela e deixe o cuscus crescer sozinho por uns 7 minutos. Depois, jogue uma pitada de sal, uma colher de chá de manteiga e dê uma destrinchada com um garfo pra ficar bem soltinho. Pronto. Enquanto isso, em uma panela grande, refogue a cebola e as cenouras (tudo ralado em tiras) em umas 3 colheres de azeite. Quando começar a chiar, jogue o cominho e o curry, fique mexendo e sinta o incrível aroma que sobe da panela... depois é hora de jogar o camarão, as passas, a castanha de caju e por fim o cuscus. Misture tudo muito bem. Corrija o sal e só na hora de servir junte muitas folhinhas de coentro. Aí, é só comer e correr pro abraço!


Adriana diz que esta é uma receita super versátil (você pode alterar o que vai no cuscus, mantendo a base que são a cebola e as cenouras) e fácil de fazer. No cuscus da foto acima Adriana não tinha passas e castanhas em casa e botou nirá. Está com uma cara ótima!


Assim como a Adriana, eu também gosto de cozinhar coisas práticas que não demorem horas pra preparar. Ela me deu a dica de um livro de receitas do Pedro Asbeg, "Bonito, Barato e Gostoso - cozinhando com sobras", 7 letras. Nele, Pedro dá receitas fáceis e deliciosas pra fazer com aqueles restinhos de comida que ficam encalhados na geladeira. Segundo ela, o bom Pedrinho também dá umas receitas, mais "sofisti", no site do seu bufê, "Pura Culinária". Vou acessar e virar freguês.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A pele que solta do osso


Envelhecer não é tarefa das mais fáceis. Dia desses me disseram que quando a gente completa 40 anos parte de nossa essência, aquela que trazemos de herança de nossos pais, se acaba. Acho que é daí que começam os primeiros sinais de que a idade está chegando, junto com a visão que começa a ficar turva na hora de ler uma bula, por exemplo, ou a quantidade de dores que começa a pipocar nas mais variadas partes do nosso corpo. E eu afirmo que envelhecer não é tarefa das mais fáceis porque apesar de nosso corpo começar a dar sinais de cansaço, nossa cabeça parece entrar na sua melhor fase.

Se na adolescência temos todo o vigor para encarar madrugadas na maior das gandaias sem pensar muito no dia de amanhã, anos mais tarde parece que pensar no dia de amanhã e ver de perto o futuro chegar (nem sempre da maneira como imaginamos, é bom lembrar) é o maior dos presentes. Ou, melhor, é a maior recompensa da maturidade.

Os cabelos caem. As marcas da idade aparecem. Tudo ao redor fica cada vez mais veloz. O sono chega mais cedo. As manhãs também. Ficamos mais seletivos. Mais pacientes. Mais generosos. Mais atenciosos até. Perdemos a vergonha porque não temos tempo a perder. Esquecemos as frases feitas. Acumulamos livros na cabeceira. Ouvimos as mesmas músicas. Dançamos cada vez menos e tentamos aproveitar tudo cada vez mais.

A barriga teima em não desaparecer. O metabolismo está mais lento. E junto vem o colesterol, a diabetes, a gota, o reumatismo e as bursites. Mas tudo isso é normal. Faz parte do ciclo da vida. E se compararmos a nossa realidade atual com os tempos dos nossos avós, quando os 30 e poucos pareciam 60 e tal, talvez daqui a poucas décadas comemorar 100 anos seja algo bastante corriqueiro e , por que não?, jovial.

Ainda falta muito para eu completar um século de vida. Para ser mais exato, faltam 60 anos. Não sei se viverei tudo isso. Sei que torço para que até lá a medicina encontre um jeito de fazer com que a minha pele não solte do osso tão cedo. Nem a sua.

sábado, 4 de abril de 2009

www.canallondres.tv


Eu conheço Paraty, Rio das Ostras, Búzios. Conheço Vila dos Remédios, Havana, Buenos Aires. São Paulo, Natal e Brasília eu também conheço. E não conheço muito mais do que isso não. Viajei bem menos do que eu gostaria nesta minha vida. Faço planos de cruzar o Atlântico em breve. Penso também em visitar a Turquia e passear de balão na Capadócia, quero conhecer as ilhas gregas, quero ir à Barcelona, tomar um café em Paris e passar uns dias em paz junto aos monges no Tibet.
O roteiro destas e de outras viagens já estão na minha cabeça, mas este post aqui é para dividir com vocês um site de um amigo meu, o Silvino, que já foi citado num post anterior. Ele acabou de colocar no ar o http://www.canallondres.tv/, um canal na web voltado para brasileiros que moram em Londres ou para aqueles que, como eu, desejam saber mais sobre esta que é uma das cidades mais fascinantes do planeta.
Alguns outros amigos como Beta, Mino e Gus também participaram da concepção do canal, seja como apresentadores, editores, direção ou captação de imagens e o resultado está muito bacana. Vale a pena conferir. Vale a pena conhecer Londres com eles. Eu curti.