Molha meus pés no ventre brilho beira d’água, correnteza deste breve oceano que ora jaz dentro de mim. Mergulha em meus segredos, suaves brisas, teu desejo, desapego entre meras nuvens adornadas de cetim. Frente fria anunciando, esse vento me cortando e eu ali calado, lado a lado, mão que afaga, afoga, afunda o ferro em minha alma e sangra a carne cor carmim.
(poesia que transborda)