Vem, me dá a sua mão.
Quero correr contigo as estradas do destino,
ver brotar todo o amor que eu plantei
ainda sementes nestas terras quando menino.
Vem comigo.
Eu lhe prometo ser fiel até o fim.
Vou lhe contar tantas histórias,
deixar você saber ainda mais de mim.
São tantas coisas que você nem imagina:
os lugares por onde andei,
as vezes que me perdi, os passos que dei em falso,
as outras tantas em que caí.
Conte-me as coisas que eu também não sei.
Entregue-me aquelas cartas amareladas,
leia-me seus versos guardados no fundo da gaveta.
Aqueles que jamais recebi.
Tenho mapas refletidos em meus olhos,
trago bússolas presas em minhas mãos.
Veja: meu rosto é marcado, meu sorriso é indiscreto.
Guardo em meu peito segredos que vão lhe tirar do chão.
Vem,
sem você não vou acertar o caminho.
Vou procurar por atalhos, inventar mil desculpas.
Vou querer sair cedo, cerrar as cortinas do meu palco vazio.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Inspiração
Quero escrever sobre o que há de mais bonito,
esquecer o amargo da vida,
respirar outros ares,
sair por aí.
Rabiscar nos muros frases coloridas,
alegrar a cidade cinza,
me perder de mim num instante
e neste mesmo instante me encontrar em você.
Quero riscar na sua pele as estrofes da minha poesia
e rimar no seu corpo toda minha inspiração.
Só assim eu criaria os mais belos versos, ritmados, perfeitos, impróprios,
obras-primas rascunhadas em suas curvas pelas minhas próprias mãos, eu diria.
Quero acelerar meus batimentos, potencializar seu coração,
deixar vir à tona um outro sentido, sentir correr o sangue nas suas veias,
ruborizar minha face alheia, mudar o rumo desta prosa,
caminhar lado a lado, esquecer que existe outro mundo lá fora.
Só então entoar meus textos aos quatro cantos,
ver o sol amarelado desaparecer no apagar das horas,
pintar um céu aquarelado de estrelas refletidas, uma a uma,
e zarpar sem receio no seu mar infinito que tanto me encanta.
Porque todo poeta é um barco à deriva.
esquecer o amargo da vida,
respirar outros ares,
sair por aí.
Rabiscar nos muros frases coloridas,
alegrar a cidade cinza,
me perder de mim num instante
e neste mesmo instante me encontrar em você.
Quero riscar na sua pele as estrofes da minha poesia
e rimar no seu corpo toda minha inspiração.
Só assim eu criaria os mais belos versos, ritmados, perfeitos, impróprios,
obras-primas rascunhadas em suas curvas pelas minhas próprias mãos, eu diria.
Quero acelerar meus batimentos, potencializar seu coração,
deixar vir à tona um outro sentido, sentir correr o sangue nas suas veias,
ruborizar minha face alheia, mudar o rumo desta prosa,
caminhar lado a lado, esquecer que existe outro mundo lá fora.
Só então entoar meus textos aos quatro cantos,
ver o sol amarelado desaparecer no apagar das horas,
pintar um céu aquarelado de estrelas refletidas, uma a uma,
e zarpar sem receio no seu mar infinito que tanto me encanta.
Porque todo poeta é um barco à deriva.
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