quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pausa para poesia

Calei-me diante de tudo o que vi.
Sequer quis ouvir o que diziam.
Fugi.
Corri pra bem longe,
Tentei me esconder.
Não consegui.

Paredes.
Muros.
Portas.
Eram tantas barreiras.
Caí.

De um lado, escuro.
Do outro, penhascos.
E eu ali.
Parei.
Não tentei prosseguir

Em meio a tanta angústia,
Em meio a tanta fúria.
Nem pensei.
Bom mesmo é se tudo acabasse
Tudo se fosse.
Nada ficasse.
Em mim.
Só o óbvio... sou o óbvio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário