domingo, 22 de julho de 2018

Aquela torre alta

Por tantas vezes eu te quis aqui no meu peito horizonte até me perder de vista. Sentado ao teu lado, muros vindo abaixo, tua pele na minha, suor, silêncio, rima e aquela torre alta na cidade sem montanhas a nos desorientar. Um norte eu pedia, o rumo eu perdia, e o coração jaz rascunho de um mapa amassado, jogado no chão. Dá aqui tua mão, segura na minha, ainda sinto muito tua falta nesse frio que volta e meia faz por aqui. Por que te esconder em teu deserto se eu sou rio em curso incerto? 

Vem molhar teu corpo em mim.