Por tantas vezes eu te quis aqui no meu peito horizonte até me perder de vista. Sentado ao teu lado, muros vindo abaixo, tua pele na minha, suor, silêncio, rima e aquela torre alta na cidade sem montanhas a nos desorientar. Um norte eu pedia, o rumo eu perdia, e o coração jaz rascunho de um mapa amassado, jogado no chão. Dá aqui tua mão, segura na minha, ainda sinto muito tua falta nesse frio que volta e meia faz por aqui. Por que te esconder em teu deserto se eu sou rio em curso incerto?
Vem molhar teu corpo em mim.