No fundo do buraco tem mola. Li ou ouvi esta frase há poucos dias, não sei...
Mas toda vez que lembro dela penso naqueles que, num sábado como o de hoje, ensolarado e iluminado pelo azul de um céu sem nuvens, estão em suas casas recolhidos, remoendo suas tristezas, de braços dados com a derrota, esquecendo-se que do lado de fora o sol não para de brilhar. Porque tem gente assim, você deve saber.
Penso também naqueles que não conseguem largar o computador por nada e, presos à rede, já não comem, já não bebem, já não olham para os lados. Porque a rede é um buraco sem fim. O verdadeiro buraco negro, infinito de possibilidades. Para o bem e para o mal, não sabe?
Penso na crise, no Senado Federal, no Congresso Nacional, no Fórum Social e na falta de champanhe em Davos. Lembro dos meninos que têm fome, do castelo do deputado corregedor e da praia de um ex-governador. Ouço tiros na comunidade. Bombas, gritos. Uma atrocidade. Eu sei. Você sabe. Mas eles fingem não saber.
Enquanto isso, o mundo vai para o buraco.
Mas toda vez que lembro dela penso naqueles que, num sábado como o de hoje, ensolarado e iluminado pelo azul de um céu sem nuvens, estão em suas casas recolhidos, remoendo suas tristezas, de braços dados com a derrota, esquecendo-se que do lado de fora o sol não para de brilhar. Porque tem gente assim, você deve saber.
Penso também naqueles que não conseguem largar o computador por nada e, presos à rede, já não comem, já não bebem, já não olham para os lados. Porque a rede é um buraco sem fim. O verdadeiro buraco negro, infinito de possibilidades. Para o bem e para o mal, não sabe?
Penso na crise, no Senado Federal, no Congresso Nacional, no Fórum Social e na falta de champanhe em Davos. Lembro dos meninos que têm fome, do castelo do deputado corregedor e da praia de um ex-governador. Ouço tiros na comunidade. Bombas, gritos. Uma atrocidade. Eu sei. Você sabe. Mas eles fingem não saber.
Enquanto isso, o mundo vai para o buraco.
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