Havia muito tempo ela já estava ali.
Ele também.
Mas ambos cegos.
Foi preciso um sopro de vento que lhes desembaçasse a visão e levantasse o véu das nuvens.
Alívio no peito, alegria na alma, perderam o chão.
A emoção era tanta que não cabia mais.
A madrugada fora a única testemunha.
Os dois com o coração em festa, a desnudar segredos, arrepiar os pêlos e umedecer a pele em silêncio, na sutileza do toque, quase uma prece.
O verdadeiro amor é sagrado.
terça-feira, 27 de setembro de 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Contramão
O coração do poeta vai na contramão do mundo.
Se há o caos lá fora,
a ira.
o ódio,
todos os males.
Caixa de Pandora.
Aqui dentro, a paz,
a lira,
a dança,
o fluxo infinito
dos versos de amor que correm nas minhas veias.
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