quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Diários III

Na manhã seguinte, o outro havia desaparecido, virado pó, deletado os e-mails, apagado as mensagens, mudado todas as senhas, levado as chaves. Só havia sobrado ele ali, de pé, em frente ao espelho embaçado, reflexo tênue do que houvera sido. Naquela manhã, ele sequer conseguira respirar fundo, e o mundo, ao redor, nem melhor nem pior, seguia o seu rumo.

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