Na
manhã seguinte, o outro havia desaparecido, virado pó, deletado os
e-mails, apagado as mensagens, mudado todas as senhas, levado as chaves.
Só havia sobrado ele ali, de pé, em frente ao espelho embaçado, reflexo
tênue do que houvera sido. Naquela manhã, ele sequer conseguira
respirar fundo, e o mundo, ao redor, nem melhor nem pior, seguia o seu
rumo.
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