sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Te vejo depois

Esvazie o quarto,
A sala,
A casa,
A mente,
O peito.
Mas preencha o coração.
Deixe escorrer,
Sangrar,
Pular,
Bater,
Vazar.
Ouça o que ele tem a dizer.
Sem meias palavras,
Com tantas verdades.
Pare,
Olhe,
Pense,
Preste mesmo atenção.
Silêncio.
É a saudade.
Uma voz que vem de dentro.
Um grito estridente.
Uma falta constante.
Um amor tão presente.
Tudo o mais tão distante.

Um comentário:

  1. Se eu tivesse que descrever teus poemas, eu destacaria a busca pela perspectiva sensorial das possibilidades do contato humano. Volta e meia, você se vale dessas descrições. Acho bacana

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