21h30, ainda estou no jornal, quando toca o celular. No identificador de chamadas aparece escrito MÃE em letras garrafais. Eu atendo, lógico.
- Alô...
- Marcio, sou eu, você já está vindo pra casa?
- Já, mãe, estou desligando tudo aqui. O que houve?
- É que eu fui no Imperator com a Soninha...
- E?
- Cheguei agora...
- Mas está tudo bem, mãe?
- Está... só estou entalada.
- O que foi que você comeu dessa vez, mãe? - pergunto já no nível do desespero.
- Nada demais.
- E está entalada com o quê?
- Com o vestido...
- Oi?
- O zíper, não estou conseguindo abrir o zíper.
- ...
- Não demora a chegar não, tá?
- Tô indo, mãe... tô indo!
- Marcio, sou eu, você já está vindo pra casa?
- Já, mãe, estou desligando tudo aqui. O que houve?
- É que eu fui no Imperator com a Soninha...
- E?
- Cheguei agora...
- Mas está tudo bem, mãe?
- Está... só estou entalada.
- O que foi que você comeu dessa vez, mãe? - pergunto já no nível do desespero.
- Nada demais.
- E está entalada com o quê?
- Com o vestido...
- Oi?
- O zíper, não estou conseguindo abrir o zíper.
- ...
- Não demora a chegar não, tá?
- Tô indo, mãe... tô indo!
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