Tudo o que há em mim sangra.
Escorre.
Vaza.
Molha.
Dói o corte abrupto que eu mesmo abri em minha pele.
E me expus carne.
E nervos.
E ossos.
E só.
Eu me esvazio.
Eu me mostro.
Eu falo.
Eu rio.
Eu ainda choro o que não cicatriza da ferida aberta.
É o tipo do mal que não há remédio.
Doença sem cura.
Loucura.
Na certa.
Belo, poeta!
ResponderExcluir