Por ora me despi da arte, engavetei as ideias, pus na estante os capítulos rascunhados das histórias que eu mesmo criei.
Por ora virei máquina, engrenagem, ferramenta, coadjuvante, figurante, apenas mais um em cena, diluído num sistema que eu sempre critiquei.
Só reconheço em mim a poesia.
Brota feito o gérmen que colore a sua vida. Que não para. Que não pensa. Só depois então respira. E vira a paráfrase, a metáfora, a antítese e outras tantas figuras que liberto por aqui, neste emaranhado de palavras.
Minha verdadeira poesia é uma viagem solitária, uma visão particular, uma singularidade. Vem num ritmo, tal a água que percorre o rio e refresca e limpa e entra e filtra.
Na poesia eu me sacio.
Porque muito de mim é poesia e do pouco que sobra eu faço versos.
ai, ai, meu poeta predileto...
ResponderExcluirLinnnnnndo! Bjs e um ano repleto de tudo.
ResponderExcluircadê o comentário da D Isa, ela tá braba
ResponderExcluirDá uma olhada no blog dela...