
É preciso celebrar a vida.
Deixar-se levar pelas tardes de outono.
Apaixonar-se na luz de cada esquina.
Embriagar-se de amor.
Revelar-se.
Fotografar o ângulo mais bonito.
Registrar o que jamais foi dito.
Nunca deixar de tentar.
E amar.
Sobretudo amar.
É preciso.
Não tenha medo. Tente.
Alimente seus desejos mais nobres.
Sacie todas as suas vontades.
Encha o peito de amor.
Experimente.
Depois, respire fundo.
Aquiete-se.
Volte-se para o seu silêncio.
Só então solte o ar.
Bem devagar.
Num mesmo ritmo.
Repetidas vezes.
Incessantemente.
Sem parar para pensar.
Porque a vida é precisa.
Indispensável é o amor.
Esta poesia tem mesmo o ritmo de uma respiração.
ResponderExcluirEstética perfeita
Sim. Amei...
ResponderExcluirBoa dica, mas confesso que a vida não tem me deixado respirar,curtir...só amar, talvez.
ResponderExcluirLindo! Você é, sem dúvida, meu poeta preferido. Como já disse no meu blog, Fernanda escolheu a dedo meus agregados. Bjs
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