
Natal sem rabanadas, pra mim, não é Natal. Ano passado, por incrível que pareça, esqueceram de fazer as danadas das rabanadas e o Natal quase desandou por completo. Tanto que quem tinha ficado de levar as rabanadas do ano passado sequer vai passar o Natal com a gente este ano. Isso pra vocês verem como se leva a sério esse papo de rabanadas lá em casa. São elas e os bolinhos de bacalhau, receita portuguesa legítima da avó da minha mulher, que não podem faltar. Ano passado não comi nem uma coisa nem outra, pois me atrasei e quando consegui chegar no tal Recreio dos Bandeirantes, os bolinhos já tinham acabado. Fiquei na vontade.
Mas o espírito natalino está aí e inspirado nele é que vou dar a receita das danadas das rabanadas. Nesta época parece que nossas lembranças ficam mais aguçadas e daí que eu não tive como não lembrar da minha avó paterna de pé na cozinha da casa de Pilares fritando rabanadas para uma das nossas festas de Natal. Naquele tempo a família era maior. Mais unida. A casa me parecia enorme. Minha bisa era viva e era ela o motivo para se reunir tios e primos de várias gerações. E as rabanadas eram deliciosas. Eu gostava _ e gosto até hoje _ quente, logo após a fritura. Ou então no dia seguinte, no café da manhã. Já estou aqui salivando e engordando só de lembrar. Por isso, se quiserem, anotem a receita. É de família.
Ingredientes:
1 pão de rabanada
1 litro de leite
1 lata de leite condensado
Raspas de limão
6 ovos batidos
Açúcar e canela que bastem
Óleo para fritar
Modo de fazer:
Ferva o leite com as raspas de limão. Depois de morno, junte o leite condensado e misture bem numa tigela. Corte o pão em fatias de uns 2 cm, umedeça-as no leite e passe cada lado nos ovos batidos. Frite as fatias de pão em óleo bem quente até ficarem douradas. Deixe escorrer o excesso de óleo e passe na mistura de açúcar com canela. Depois é so devorar! Engorda? Muito, mas e daí? É Natal, ora bolas!
Pra terminar, vou postar um vídeo que garimpei no Youtube dia desses. É de um comercial que passava na minha infãncia nesta época de Natal e eu adorava. Mais tarde, por pura maldade, virou melô do sexo anal. Mas e daí? A verdade é que ouvi a música sábado no coral do colégio dos meus filhos menores e fiquei na maior nostalgia, pra variar. Espero que vocês gostem tanto quanto eu da música e do comercial e esqueçam o sexo anal, ok? No mais, Feliz Natal pra todos!
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