sexta-feira, 13 de março de 2009

O Apocalipse ou A Crise Anunciada


Há uma enorme crise assolando a economia mundial e já faz um tempo que só se fala nisso. Não sei se foi ontem ou anteontem que uma matéria no Jornal Nacional revelou que já existem favelas nos EUA; há algumas semanas o Fantástico mostrou que o Japão está quebrado; mês passado foi a vez da Inglaterra assumir que sua economia está em recessão; a cada dia milhares de novos desempregados no mundo inteiro; as guerras não terminam e outras tantas se anunciam. Isso me dá o maior desespero.

Conversando com uns amigos hoje na hora do temporal (caiu um temporal e tanto no Rio de Janeiro hoje, sexta-feira 13, por volta das 19h), na varanda da agência/produtora, no Leblon, o assunto crise, claro, veio à tona. O que começou com um papo sobre o futuro das produções de Hollywood em tempos de vacas magras terminou com uma visão catastrófica do mundo em que vivemos. Do nada um virou-se e disse que estava na hora da China atacar os Estados Unidos, pois este nunca esteve tão vulnerável; o outro afirmou com todas as letras que cedo ou tarde a Coréia do Norte vai atacar o Japão porque é assim desde que o mundo é mundo. E se pararmos para pensar é a mais absoluta verdade. O homem sempre viveu em guerra.
Desde pequeno que eu tenho o maior medo deste tal de fim de mundo. Não que eu tivesse medo de morrer, mas sim de que maneira isso poderia acontecer. Houve uma época que eu tinha paranóia com inundações, pois eu tenho o maior grilo de morrer afogado. Morte lenta. Esquisita. Se é para escolher, que caia o avião e eu exploda dentro, mas que meu barquinho nunca afunde e que eu não fique preso num compartimento vendo a água chegar no meu nariz, feito aquele filme O Destino do Poseidon, lembra?
Na minha adolescência apareceu lá em casa um livro sobre as profecias de Nostradamus e eu olhava pra ele meio que de rabo de olho. Nunca quis ler sequer uma página que era para não ficar impressionado. Eu preferia acreditar num futuro mais bonito por mais que o cenário fosse o pior possível. Hoje eu vejo que a coisa está realmente muito feia mas eu ainda tenho tantas coisas para realizar por aqui que não é possível que tudo acabe antes do fim. Eu torço pela prorrogação que é pra eu poder marcar meu gol e deixar o campo mais tranquilo. Pra eu deixar um mundo mais sereno pros meus filhos. Um mundo mais simples. Sem crises e muito mais cheio de amor. Porque é nisso que eu acredito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário