sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Poesia pouca é bobagem

O Sopro

Quartos e crianças espalhados pela casa
Um vento corre forte a sorte a sopros
Há velhos escondidos no saguão.
Como se não bastasse o riso
Um friso, um rio, um rastro,
Um chão.

Tudo ali ao lado é quase perto
O teto e as paredes pintam flores corrimão
Tapetes, portas soltas e janelas
Pinturas retratadas sobre as telas
Um rosto, um lábio, um cheiro,
O sim e o não.

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