Parece que o tempo nem existe nesse derramar dos olhos nus a céus abertos, quando tudo, enfim, é verso-correnteza, braço de rio caudaloso desaguando rimas breves no movimento das marés.
É a voz do vento que sopra a estrofe, o ritmo do poema que encanta e estanca a ferida exata na métrica ora estética dos sonetos, que hoje soam perdidos, feito a desesperança daqueles que ainda insistem em viver sem dançar.